domingo, 24 de janeiro de 2010

Infância.


Durante nossa infância acreditamos em tudo: Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, temos medo de trator vermelho porque imaginamos que ele pode nos fazer mal (kaoskaos, eu tinha esse medo!), achamos que a Cinderela realmente existe, que há um bicho papão embaixo da cama, que existe o "velho do saco", que a fada dos dentes trocará uma moeda de 25 centavos por um dente (aquela famosa crença de que é preciso deixar o dente embaixo do travesseiro e ela vem deixar a moeda e leva o dente).
Enfim, a imaginação faz parte de nossa vida. Quando deixamos de acreditar em tudo isso, achamos uma bobagem e damos risadas de nós mesmos. Mas quando nos tornamos "donos de nossos próprios narizes", aí sim é que sentimos saudades da infância, dos nossos momentos de medo, das nossas emoções, dos choros sem motivo, das broncas sadias que levávamos de nossos pais.

Um momento da minha infância que eu me senti muito feliz, foi em um Natal...

... aquele Natal que o Papai Noel veio até a minha casa (claro que naquele tempo, não sabia que era um homem vestido de roupa vermelha e barba falsa, eu acreditava que o Papai Noel existia), trouxe presentes, eu adorva ganhar "panelinhas" pra brincar de casinha e uma bolsa jeans com alguns enfeites de praia (desde pequena sou 'maniaca' por bolsas, vejam só, kaoskaos...)Aquele Papai Noel, estava fazendo a visita em todas as casas da vizinhança, edepois que ele foi embora da minha casa, nosso vizinho veio brincar comigo mais meus irmão e nós ficamos um tempão nos divertindo. Foi um momento maravilhoso, de diversão, de alegria. No dia seguinte, lembro que meu pai estava me sondando da janela da cozinha (na época nossa casa não tinha abrigo dos fundos, nem ao lado, mas havia uma enorme calçada, onde eu andava coma minha biclicleta (uma bem pequena, mas que eu adorava), ele estava vendo eu brincar com meus presentes e estava feliz.

Hoje, encontrei em meus pertences aqueles caderninhos de recordações que toda menina tem (onde cada pessoa escreve uma frase, um poema, desejos de alegria e felicidade), e nele estava encontrei palavras de meu pai.

Assim ele me disse:

- "Fabiula, todos os momentos de nossas vidas são muito marcantes. Filha, marque cada momento da sua vida em que Deus mais tocou seu coração, porque este dia um deles que marcou pode se realizar. Quem esscolhe os nossos momentos é só Ele. Viver é conhecer os passos daquele que conhece o que o Criador ensina. Viva a vida, porque ela é muito curta. De seu pai que sempre vai ser pai para toda a vida, Anselmo"

... e nessas horas, que começamos a entender que por mais saudades que sentimos das pessoas que já se foram (como meu pai), é que entendemos que elas nunca deixaram de fazer parte de nossas vidas, porque muito nos ensinaram.

Saudades também temos de nossa infância, que com certeza muito nos ensinou...!

Tenham todos um ótimo domingo e uma semana abençoada!

Um graaande beijo com gloss e alegria,

*FaBis*

Um comentário:

...EU VOU GRITAR PRA TODO MUNDO OUVIR... disse...

Os melhores momentos de nossa vida são os de nossa infância!!

Muito doce o seu post saudoso!!

Um beijo!

Sonia Regina.

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